Algures por entre as árvores
Nesta densa floresta
Onde a escuridão é abundante,
Procuro pela minha alma
Também escura…
A alma que outrora
Fora repleta de vida,
De ideias, cores,
Feliz e com energia…
Uma alma que agora
Está morta e incapaz
No meio da vasta floresta.
Talvez a falta de inspiração
Lhe tire a infima vida
Que ainda possa restar.
Talvez seja necessário
Uma estrela para a animar.
A noite cai e o céu
É nublado, escuro e sem brilho.
Talvez seja isso
Que não me permite encontrar
A minha inspiração…
Ângela Gonçalves
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