Pringles, minhas amadas,
Acompanharam-me na infância
E agora deixaram-me perdida,
No meio de tudo e no meio do nada...
Podem dar-me cancro,
A longo prazo,
Mas já me deram as badanas
De que eu tanto gostava, apagadas...
Partem-me assim o coração
E vão-se embora...
Afinal nunca foram batatas!
Deram-me uma lata de Pringles,
Quando era pequenina...
Agora sou viciada e estou perdida...
Ângela Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário