sábado, 14 de dezembro de 2013

Resumo do Poema Tabacaria de Álvaro de Campos

Não faço sentido, nem nada à minha 
Volta tem sentido.
Angustiado com esta vida,
Oscilo como o pêndulo de um relógio, entre
O meu mundo e o Universo.

Faço de mim aquilo que posso
Obtenho do mundo algo não justo…
Desisto como se fosse um fraco

(Estou a explodir,
Olho à janela
Sento-me e concentro-me de novo…)

No cimo, onde estou,
Vejo e contemplo aquilo que passa
Sou ausente daquilo que dou
Por não puder ser aquilo que sou

Não nasci para ser rei;
Esperei que houvesse algo para lá
Da realidade que sei.
Não creio neste Eu,
Não sei o que me espera.
O mundo é opaco, o mundo é alheio,
É ele próprio, uma esfera,
Uma incógnita.

Invejo a criança como a felicidade que não tenho,
O niilismo que tenho em mim
Arrebata-me e confronta-me constantemente…
Não como chocolates feliz…
Não encontro nas palavras o sabor da conquista…

Carolina Leote Godinho
Marta Pereira
Ângela Gonçalves

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