Não sei quantas peças tenho
Nem tenho na memória pequenas fórmulas
Para as poder montar…
Não sou um génio da matemática
Nem tenho vontade de me esforçar…
A Terra gira, o sangue circula nas veias…
O vento assobia, o mar revira as areias…
Tudo cada vez mais desregulado,
Todo o meu corpo está acidentado.
Procuro algo, mas não sei bem o quê.
Viajo sem rumo, apesar de procurar um fim…
Perco as forças e nunca as estribeiras,
Olho de lado o futuro real…
Tenho o meu próprio mundo
Na minha pequena realidade.
Deito fora o real,
Fico na parte imaginária.
Nunca fui um génio da matemática.
No entanto, no meu mundo, nada é complexo
E sou a rainha do imaginário.
Olho para o passado olhos nos olhos.
Nunca tive medo dele.
Afinal, ele nunca mais vai voltar.
E eu, ainda poderei ser um verdadeiro génio da matemática!
Ângela Gonçalves
05-07-2014
Nem tenho na memória pequenas fórmulas
Para as poder montar…
Não sou um génio da matemática
Nem tenho vontade de me esforçar…
A Terra gira, o sangue circula nas veias…
O vento assobia, o mar revira as areias…
Tudo cada vez mais desregulado,
Todo o meu corpo está acidentado.
Procuro algo, mas não sei bem o quê.
Viajo sem rumo, apesar de procurar um fim…
Perco as forças e nunca as estribeiras,
Olho de lado o futuro real…
Tenho o meu próprio mundo
Na minha pequena realidade.
Deito fora o real,
Fico na parte imaginária.
Nunca fui um génio da matemática.
No entanto, no meu mundo, nada é complexo
E sou a rainha do imaginário.
Olho para o passado olhos nos olhos.
Nunca tive medo dele.
Afinal, ele nunca mais vai voltar.
E eu, ainda poderei ser um verdadeiro génio da matemática!
Ângela Gonçalves
05-07-2014
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