Foi no silêncio
daquela noite encantadora
Que te vi pela primeira vez
Estavas triste, nua e desamparada
E aos meus braços vieste parar.
Agarrei-te num toque cheio de carinho e desajeitado
Por ter medo de te poder magoar
Se te agarrasse com demasiada força.
Eras frágil e pequena
No entanto, sabia que te ias tornar
Num ser forte e cheio de garra
Apenas continuaste pequena (em termos estéticos).
A altura nunca importou,
Irás sempre ser enorme (no teu intimo claro).
Só quero que saibas que nunca
Mas mesmo nunca esquecerei tal dia
Em que te vi pela primeira vez,
E, pela primeira vez, chorei de pura felicidade.
Ângela Gonçalves
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